quinta-feira, 7 de novembro de 2013

RESENHA - 1ª PARTE

Hoje é sexta-feira....Iupiii!!

E nosso assunto de hoje é???


 
Este  post não tem a pretensão de ser o máster no assunto, na verdade é apenas a reprodução/ uma pesquisa para um trabalho proposto por nossa professora de Comunicação e Expressão - "Joana Ormundo".

O Tema é fascinante tenho certeza que vão adorar o que preparamos para vocês......

E como o tema é longo dividimos em 3 partes...

Então mãos a obra....

O  QUE É UMA RESENHA?

Resenha, ou recensão, é, segundo o dicionário, uma "apreciação breve de um livro ou de um escrito".  A definição do dicionário pode ser dividida em três partes, que devem servir de orientação para que você possa entender o que é uma resenha.

1ª parte - A primeira parte está representada pela palavra "apreciação";

2ª parte - A segunda parte é a que concerne ao adjetivo "breve";

3ª parte - E a terceira e última parte diz respeito ao sintagma "de um livro ou de um escrito".

O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que tratam, todas elas, de uma "apreciação". Ou seja, a resenha tem por finalidade:

1- Fazer uma análise, um exame;
2- Emitir um julgamento, uma opinião.

O objetivo da resenha é, pois, duplo. A resenha pretende decompor o objeto resenhado em suas unidades constituintes, proceder a um exame pormenorizado, investigá-lo a fundo; e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, deve julgá-lo, avaliá-lo. É importante que você perceba que esses dois objetivos estão combinados: para que você tenha elementos para julgar alguma coisa, é preciso que seja feita antes uma análise; e a finalidade da análise é exatamente fornecer elementos para o julgamento. Na resenha, esses dois objetivos são solidários: um não existe sem o outro.

O segundo elemento presente na definição é o adjetivo "breve". A resenha é um texto rápido, pequeno. Você deve fazer a análise e emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito (geralmente em torno de duas a três laudas em espaço duplo). Isso não significa que sua análise deva ser rasa, superficial, ou que o seu julgamento possa ser precipitado. Não é isso. A principal implicação das limitações de tempo e espaço é que você deve ser seletivo.

Por fim, a definição apresenta um terceiro elemento, a expressão "de um livro ou de um escrito".

Este é um ponto controverso, porque o uso normal das resenhas ultrapassa muito o texto escrito. É extremamente comum encontrarmos hoje nos jornais resenhas de discos e filmes. O objeto da resenha não é, portanto, apenas um texto escrito. Em princípio, qualquer objeto é passível de uma apreciação nos moldes de uma resenha. O que é importante perceber aqui é que todas as resenhas têm um ponto de partida bastante definido. Trata-se de um outro texto, ou de uma obra qualquer. Fazem-se resenhas de textos e obras, e não de temas. Quando um professor pede a você que faça uma resenha de um texto X sobre um tema Y, ele não quer que você faça uma análise e emita uma opinião sobre o tema Y; o que se pede é que você examine e julgue o texto X.

Perceba a diferença: o professor não está querendo saber a sua opinião sobre o tema Y, mas sobre o texto X. Você não deve jamais se esquecer do texto que serve de ponto de partida para a resenha: esse texto é a própria razão de ser da sua resenha. Você deve retomá-lo sempre, você deve dialogar com o autor do texto.

Nas resenhas há mesmo um resumo do texto, em que você recupera as idéias centrais do autor. Mas não confunda: resenha não é resumo; o resumo é apenas uma parte da resenha, que tem pelo menos duas outras partes: a parte da análise do texto e a parte do julgamento do texto.
Por tudo o que foi dito, podemos dizer que resenha é um tipo de texto em que há, concomitantemente, exigências de forma e de conteúdo:

Exigências  de conteúdo

a) Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais idéias do autor; 
b) Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista;  
c) Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item b).
 
Exigências de forma 
d) A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com espaçamento duplo; 
e) A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo); 
f) A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada.

Fonte: http://www.ronaldomartins.pro.br/materiais/resenha.htm

 

 
 

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